Apenas quatro palavras? Acho que não!
Seria eu alguém capaz de tal feito?
Aliás... Revelar-se seria um feito?
Falar... Se expor... Arriscar?
Te dizer algo guardado, tal um sussurro insano e sem remédio além de imaginar você...
Desejo cruel! Deliciosamente eu diria...
Nesse pensar olfegante em meio a tanto trabalho eu gosto desse pouco poder ter... Embora apenas em pensamentos...
É um gostar meio louco desse pedacinho de você que aqui perto está... E não ao mesmo tempo.
E em sua réplica ela conclui que estranho seria não sentisse surpresa ao experimentar esse gostoso prazer de estar em minha companhia.
E completa expondo ou se impondo o concientizar-se de perceber-se tão alegre que até causa-lhe susto! Sintomas de tantos medos, no entanto confessa-se não se proteger... O que exatamente posso concluiur de tudo isso?
Faço minhas as palavras ditas pelo vaqueiro; ou fazendeiro; ou sei lá quem... Mas me enxergo na mesma situação:
"- Me dê uma surra móde eu dizer que morro apanhando e não sei dizê não sinhô!"
Depois de um almoço e vários minutos a pensar no jogo... Afinal, é apenas um jogo... Não?
Não desanimo e tomo uma ação. Provocar-te e, indubitavelmente, surpreender-me!
Assim o faço e digo-lhe que mesmo em meio aos hábitos diários, invariávelmente sempre atarefado...
Me sinto lisonjeado na agradável atenção e assim como música, a mim encanta
Ou como flores que me enchem os olhos com beleza
Se nada posso fazer em prol desse acontecer... o que a mim resta?
Sei lá... Talvez paciência...
Ao assim revelar-se a mim, enquanto eu possuído pela impaciente pressa pelo seu replicar o que alí foi dito, chegaram-me as suas palavras...
Nervoso e tenso tentei imaginar aquele articular de tão belos lábios que, na frieza das palavras de um monitor, de modo quente e fulminante a mim diziam:
- Que poderia eu fazer se tenho todos os medos do mundo?
- Eles me levam a todas as dúvidas e ao meu principal adversário: Um desejo, tão profundo e faminto que as vezes chega a doer.
- Me encontro tão mergulhada em mim a ponto de não mais me ver...
Ela procura algo que a faça submergir, algo que a traga de novo para fora e a faça embeber suores alheios.
Ela deseja poder estar entre corpos calados!
Ela diz:
- O que falta para consumar este desejo, bem, eu sei, sim eu sei...
- Atitude!
E de repente, justificado por um trabalho cuja demora só se justifica poder vê-la sempre que a vontade sucumbir aos meus freios de bom senso... Confesso aos meus botões:
- Puxa... Antes mesmo que eu pudesse tomar uma dose de alegria o tempo acabou. O sorriso murchou...
- E a vontade de tê-la só aumentou... Indefinidamente!
CRÉDITOS: Beremiz
"A poesia é um universo finito nas letras e no papel, mas infinito aos olhos e a mente de quem lê." (Elinádia Sousa)
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Insônia
É tudo tão vazio e calmo aqui, exatamente como era antes. Mas mesmo assim ainda acho que algo mudou, a sua ausência é muito silenciosa e quando chega a noite eu sinto que não vou resistir então durmo para sonhar com você. Éramos tão felizes juntos mas tive que fazer algumas escolhas e tento ser feliz sozinho. Não sei ao certo o que mudou, mas nada é como era antes...
Assinar:
Postagens (Atom)