quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ECO

     


Vejo só
Equanto Silere
O silêncio das palavras não ditas....

O GRITO


 








Anular o grito
Fazer surgir o abismo
Onde o silêncio se precipita.
(Elinádia)






(Quadro o Grito de Edvard Munch)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Último verso

Sei que vou
Um dia terei que ir
Mas não quero dor
Não quero lágrima
Quero um último verso
Apenas um suspiro de amor

Amor que ultrapassa gerações
Amor que fica enquanto sai
Amor que ama enquanto só
Amor que aquece enquanto frio
Amor que lava a alma
Amor que não acaba...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Prosinha da infância

 






Não há o que chorar do ontem
Não há ontem para chorar
Se hoje como criança chora
Amanhã  nem ao menos saberá
Se tens como fazer agora
Não deixes pra outrora
O amanhã não virá.



A adolescência passa rápido, é preciso aproveitar.
Quando adultos somos sérios, mas podemos brincar. A vida... Bem, a vida é breve. (Elinádia Sousa)

"A infância é uma gaveta fechada numa antiga cômoda de velhas magias"  ( Vinícius de Moraes)

sábado, 29 de junho de 2013

Desamor




Desnudo de palavras, observo
O silêncio tristonho da tua nudez
dez... desamor...
A carne impressiona, atrai
Na essência interior...
A aridez em desamor
Cambaleia, é tropeço e cai...


Dueto com meu amigo recantista Alfredo D Alencar.

Créditos: Alfredo

Tempo nosso de cada dia

    Desde sempre, toda cura pertence a nós, ela é o tempo.
E quando em paz com ele não estamos, parece que o coração carece e diz: "para!" Silencia, se embrulha e se embaralha, espera...
   
    O tempo é o que nos traz, a hora de ser feliz,  seja ela hoje, amanhã ou depois.Tempo é evolução e é para ela que caminhamos.
   
    O tempo que nos afoga, que nos maltrata, nos laça, desassossega, desapropria o rumo, é o mesmo que nos cura, devolve o prumo, faz reconsiderar e harmonizar o dia...

sexta-feira, 29 de março de 2013

Reflexão da 00:00 hora

Se não há outra, apenas refletir é o que se pode fazer numa noite como estas.
Olhar as estrelas pela janela, perceber que nada interessa.
Sou só um corpo inerte consumido pelo tédio nostálgico de uma noite de insônia.
Mas mesmo em meio a tamanho desamparo, ainda disparo num pensamento sagaz. De que ainda posso me reconstruir.
Tirar a terra dos olhos, apagar a luz.
O sol tá chegando, é hora de dormir.
Fechar os olhos e ver o amanhã,
Livre de idiossincrasias
trocar o amargo pelo mel
As cinzas pelas rosas, livrar-se do breu.

"Todo dia de manhã, é nostalgia das besteiras que fizemos hontem"
(Trecho, "De ontem em diante" O teatro mágico)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Insano?

Não sou daqueles de afetos exagerados, longe de mim tornar-te enfeite do meu ser.

Nada disso é para mim, são para os outros, as pessoas normais, no entanto tenho um gostar intenso, talvez até meio louco, enfim...

Que posso dizer? Usar-me de ousadia, sem freios nem arrodeios, reias ou imaginários, te dizer que nesse meu gostar que é difícil de sentir planejo, as mais deliciosas loucuras, na sanidade dos meus pensamentos...